indicadores de qualidade de um site educativo (3ª parte)

um blog sobre educação e formação
em educação devemos primar pela qualidade!
construir de um site educativo não pode fugir a esta premissa, mas para isso temos de identificar os indicadores de qualidade.
as tecnologias educativas permitem que o processo de ensino/aprendizagem se torne mais motivador e estimulante, para isso temos de explorar todas as suas potencialidades numa vertente construtiva. as ferramentas de colaboração online que surgem nesse âmbito são por exemplo: o blog e o wiki.
a evolução da web permite a chegada de um software para além fronteira (web 2.0) e que começa a colocar em causa a tecnologia tradicional, deixamos de ter de instalar os nossos programas e passamos a ter acesso aos mesmos à distancia de um clique.
é a democratização do software e, em especial, das ferramentas colaborativas online.
os conteúdos de um site educativo deverão estar adequados a sua população alvo e promover o gosto pela aprendizagem através critérios de qualidade.
a professora Ana Amélia Carvalho (2006) propõe nove dimensões que integram os indicadores de qualidade de um site educativo, nomeadamente: identidade, usabilidade, rapidez de acesso, níveis de interactividade, informação, actividades, edição colaborativa, espaço de partilha e comunicação
A construção dos sites tem evoluído ao longo dos tempos. Podemos identificar 4 fases:
Informação corrida (o lençol)
Multimédia (no seu pior)
Design gráfico e interactividade
Edição colaborativa online
A primeira fase corresponde ao aparecimento das primeiras páginas web e é designada por informação corrida. O texto é geralmente muito longo, ocupa todo o ecrã, o espaçamento entre linhas e parágrafos é simples e a fonte é Times 12.
Nesta fase ainda não se tira partido das funcionalidades do hipertexto, usam-se poucas imagens e hiperligações. Existe grande dificuldade de orientação no site pois o utilizador não consegue saber onde está nem como vai para determinado local.
O cibernauta faz geralmente, no ecrã, uma leitura mais lenta, contudo, pretende encontrar rapidamente a informação que necessita. Nielsen (2000) recomenda que o texto na web deve:
ser sucinto (50% do texto para uma publicação no papel);
usar parágrafos curtos, subtítulos e listas;
dividir a informação por algumas páginas.
A segunda fase é caracterizada pela utilização excessiva de “gifs” animados, da música de fundo e das cores. Este efeito decorativo, desequilibrado do ponto de vista sonoro e visual, dificultava a concentração no conteúdo. Começa-se a valorizar a comunicação. Os editores passam a disponibilizar o nome, o seu contacto electrónico e a criarem fóruns temáticos.
Na terceira fase a simplicidade e sobriedade impõem-se. As animações são utilizadas com pertinência. Os títulos e subtítulos são destacados, os parágrafos curtos, o espaçamento entre linhas é de 1,5 e entre parágrafos superior ao das linhas. O texto está alinhado à esquerda, o tipo de letra sem serifa, e a mancha gráfica passou a não exceder 80% do ecrã.
De uma forma geral, verifica-se o cumprimento dos tópicos que compõem o acrónimo "HOME RUN" criado por Nielsen (2000: 380):
High quality content, -
Often updated,
Minimal download time,
Ease of use,
Relevant to users' needs,
Unique to the online medium, and
Net-centric corporate culture."
As ferramentas de comunicação diversificam-se e intensificam-se, o utilizador é convidado a interagir (activar animações, preencher e enviar formulários, a participar em fóruns, a utilizar o chat e o correio electrónico) e a editar online levando ao aparecimento de comunidades de aprendizagem.
Na quarta fase os formatos dos conteúdos diversificam-se. O podcast começa a impor-se como conteúdo de áudio ou vídeo.
A informação é organizada de acordo com o público-alvo e as suas necessidades. Os sites educativos não fogem a esta regra criando-se informação específica para a comunidade escolar.
O aparecimento do blogues e das ferramentas wiki simplificam a edição online devido à facilidade de utilização. A grande vantagem destas ferramentas é estarem sempre disponíveis online, assim a aprendizagem torna-se possível em qualquer lugar e em qualquer hora.
vale a pena experimentar!
A revolução tecnológica que estamos a atravessar tem diversas implicações sociais e individuais. A necessidade de acompanhar este choque tecnológico é uma dificuldade que se coloca também ao nível dos negócios.
Se por um lado ninguém quer ficar de fora, por outro nem todos terão essa possibilidade. Enquanto umas empresas atravessam uma enorme crise financeira, e não vêm a oportunidade que pode significar o blogue corporativo, outras são cada ver mais assertivas e aproveitam as tendências do momento.
A chegada dos blogues às empresas tem gerado comunidades de aprendizagem. Mas como é que os blogues corporativos poderão ajudar a melhorar a produtividade das empresas?
Muitos funcionários ou colaboradores têm medo de escrever num blogue pois estão habituados às ferramentas tradicionais mais rígidas.
“Não tenho tempo, não só de escrever como de comentar os restantes blogues.”
Quando alguém diz que não tem tempo, isto significa que a prioridade está nas tarefas tradicionais, crêem que o trabalho na rede não faz parte das prioridades.
Existe grande resistência à mudança, é necessário uma grande quantidade de energia para mudar as práticas tradicionais. Sob o ponto de vista dos recursos humanos é muito importante ter pessoas que sejam motores de mudança nas organizações.
Quem é que vai realizar as tarefas tradicionais?
Teremos tempo para realizar ambas as tarefas?
Groove Virtual Office contains a variety of tools developed by Groove Networks that address the immediate coordination and information-sharing needs of users, from file-sharing and discussion, to meetings, web links and projects. The out-of-the-box tools are:
• Calendar • Contact Manager • Discussion | • Document Review • Files • Forms | • Meetings • Notepad • Outliner • Pictures | • Sketchpad • Task Manager • Web Links |
Because Groove is also a platform, enterprise and independent developers can create tools that enhance what's already provided, or add new capabilities and value. Below are tools that have been created by our development partners.
o número de blogues no mundo já chegou a 57 milhões. o dado faz parte de um estudo feito pelo motor de busca e servidor de blogues Technorati realizado durante o terceiro trimestre de 2006. | |
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Fonte: Exame Informática Lê a notícia completa » |
o blogue é uma página web, quase sempre executada por um só indivíduo, que contém conteúdos ordenados pela sua data de publicação e que se actualiza frequentemente. hoje em dia integra vários formatos e a sua temática é muito variada.
esta forma de estar on-line tem chamado a atenção de novos nichos. leitores, empresários, clientes ou estudantes poderão realizar os seus comentários e edita-los on-line, quase instantaneamente. é esta interactividade entre o editor e o receptor que está a promover a sua constante e crescente procura.
um dos maiores prazeres em ler um blogue é conhecer melhor o seu editor. por vezes pode-se pensar que para o escrever é necessário ser jornalista ou escritor, mas na realidade qualquer pessoa o pode escrever.
o editor era geralmente um amador, no entanto, devido às potencialidades do blogue esta tendência estar a mudar. os negócios, a formação e a educação são alguns dos novos "clientes" desta fácil e amigável forma de estar on-line.
a nike elegeu o blogue como meio prioritário para o lançamento das suas novas sapatilhas. a empresa irá realizar um concurso de blogs e oferece umas sapatilhas às 20 melhores campanhas publicitárias.
a reebok irá lançar a sua nova campanha publicitária I am what I am através de um blogue publicitário. a empresa conta, para este efeito, com o apoio de diversas figuras do desporto nomeadamente: Thierry Henry, Andry Schevchenko, entre outros.